O DESAMOR
Especialistas
Embora a decisão de se divorciar ou de se manter afastado de um parceiro seja pessoal, existem diversos fatores que a condicionam. Sendo assim, para compreender por completo o que é o desamor, é preciso que tais fatores sejam estudados. Neste espaço, o desamor se encontra analisado a partir de quatro olhares: o da Lei, pelo advogado Lucas Trevisan Borsato; o da Fé, pelo Padre Air José de Mendonça; o da Sociedade, pela socióloga Stela Godoi; e o da Mente, pela psicóloga Ana Paula Campos.
A LEI
Por Minéya Gimenes Fantim

Formado em Direito pelo Instituto Salesiano Dom Bosco de Americana (SP), o advogado Lucas Trevisan Borsato já realizou diversos processos de divórcio. Com toda a experiência, garante: "Atualmente, o divórcio é mais que comum. É normal."
De acordo com ele, ao longo dos anos o procedimento jurídico para o casamento vem sofrendo diversas alterações, o que tem facilitado também a separação. "Juridicamente, o divórcio tem ficado tão acessível quanto o casamento. Ele está mais próximo das pessoas e mais acessível a cada dia", diz.
O DIVÓRCIO
NA RELIGIÃO
E NO DIREITO
DIVÓRCIO
CONSENSUAL
E LITIGIOSO
CASAMENTO
NULO E
ANULÁVEL
REGIMES
DE SEPARAÇÃO
DE BENS
A FÉ
Por Alan Duenha

Natural de Vieiras (MG), Padre Air José de Mendonça é formado em Teologia e Filosofia. Hoje, aos 48 anos, é o Padre responsável pela Paróquia São José, em Campinas.
Além das missas e compromissos rotineiros de seu sacerdócio, Air também é apresentador do programa "Você Pode Ser Feliz", da Rede Século XXI, através do qual ora junto aos espectadores e propaga mensagens de esperança e fé pela televisão.
Durante a entrevista, Padre Air abordou o casamento, o divórcio e o desamor pelo aspecto religioso.
O PODER
DA FÉ
NAS CRISES
EQUILÍBRIO
DE
SENTIMENTO
EXEMPLO
DE
FIRMEZA
MATRIMÔNIO
E OS
PROJETOS
SEPARAÇÃO
COMO UM
ALÍVIO
TRAIÇÃO
NO
CASAMENTO
A SOCIEDADE
Por Minéya Gimenes Fantim

"Estaríamos vivendo um certo momento de desencantamento de uma determinada representação cultural e afetiva do amor? O ideal de amor romântico estaria em declínio na contemporaneidade?". Foi com essas questões que a socióloga e professora da PUC-Campinas Stela Godoi iniciou a entrevista.
A pesquisadora aposta nos movimentos identitários, surgidos na década de 70, como caminho inicial para explicar a experiência amorosa moderna. "Que lugar o sentimento amoroso tem nesse novo mundo contemporâneo?", estimula Stela.
INSTITUIÇÕES
SOCIAIS DO
AMOR
ATOMIZAÇÃO
DO SER HUMANO
MODERNO
AMOR
ROMÂNTICO E
AMOR PAIXÃO
O COMÉRCIO
MODERNO
DO AMOR
A MENTE
Por Alan Duenha

Ana Paula Campos é campineira e tem 35 anos. Formou-se psicóloga em 2002, pela PUC-Campinas. Três anos depois, ampliou seu currículo ao se tornar psicodramatista e psicoterapeuta de casal, pelo IPPGC.
Em 2008, se elevou profissionalmente ao título de Mestre em Psicologia Clínica com foco em Atenção Psicológica em Instituições, também pela PUC.
Para ela, o desequilíbrio psicológico individual, em especial aquele gerado pela baixa autoestima, pode ser o principal fator